18.05.07
Um pouquinho de História :-)
Márcio Branco
No mundo antigo, a predição do futuro atingiu uma importância extraordinária entres os Caldeus e os babilónios (que viveram 4 milénios antes da nossa era). Nas suas escolas de adivinhação, formavam-se profissionais que dispunham de numerosas técnicas que lhes permitiam fazer previsões:
Entre as quais: Leitura dos reflexos de água (Hidromancia); Leituras das entranhas dos animais e do fígado (Hepatoscopia), Observação do céu (Astrologia).
Com os Egipcios verifica-se um aperfeiçoamento das tradições Caldeias, o oráculo do templo de Amom já funcionava 14 séculos antes da nossa era e por ele passaram personalidades como Alexandre Magno, Julio César e o Imperador Augusto.
O mesmo sucedia na China, onde os oráculos funcionam há mais de 5 mil anos, ou na India, onde os adivinhos ainda hoje decidem sobre os dias felizes para se realizar um casamento ou fazer a inauguração de uma loja.
Na Grécia Antiga, a adivinhação estava intimamente relacionada com a religião e atingiu o seu apogeu com os oráculos. O mais famoso era o Oráculo de Delfos, que era pronunciado pela Sibila, uma virgem que comunicava com o Deus Apolo. A Sibila de Delfos, chamava-se Pitonisa, que derivava de Pítio, nome dado Apolo por ter morto o dragão píton.
Os romanos também herdaram dos gregos a tradição dos oráculos, destacando-se o de Cumas.