14.05.07
Oráculos, Tarot e Cartas de Adivinhação
Márcio Branco
Ao longo da história, o ser humano procurou encontrar resposta a perguntas muito vitais: O que lhe vai proporcionar sorte? Qual será o seu futuro? Se o seu próprio destino está ou não escrito? Nesta demanda, o ser humano consultou velhos sistemas divinatórios, alguns dos quais o levaram numa longa viagem à introspecção. Esta viagem foi feita através da consulta de oráculos, adivinhos e textos proféticos.
Infelizmente não tenho arte nem engenho para vos conseguir resumir de forma satisfactória todo este percurso do Homem, esta procura por resposta, talvez aos poucos eu vá colocando pequenas informações e esperar que no final se consiga reunir uma quantidade util de informação. Para já vamos apenas abordar superficialmente as Cartas de Adivinhação.
Nelas se inclui o baralho de tarot e todos os oráculos que se baseiam no método de cartas, como bem sabem, existem outros métodos adivinhatórios: Os buzios, as runas, as peças de osso, o sistema I CHING, que agora também existe em cartas mas que originalmente era constituido por duas moedas chinesas.
Cada país e cada cultura encontrou uma forma de expressar-se, curiosamente alguns sistemas parecem repetir-se em muitos deles, nomeadamente a forma encontrada através de cartas para fazer a adivinhação. Mas cada sistema tem uma especificação própria e muito virada para a respectiva cultura que o criou.
Ainda hoje podemos adquirir os oráculos, que são uma espécie de tarot, pois também servem para obter respostas, a diferença está no numero de cartas. Usualmente um oráculo tem apenas 32 cartas enquanto que um baralho de tarot tem 78.
Existem vários oráculos à venda (Cigano, Delfos, Nostradamus, Romantico, Anjos, etc), da mesma forma que existem vários tarot´s à venda, como já referi noutro post.
Nenhum deles é mais fiavel do que o outro, nenhum deles tem uma supremacia em relação ao outro. A questão fundamental está na forma de deitar as cartas e de interpretar. Cada executante é que vai definir o estilo e o sucesso ou não do método.
Alguns questionam se o tarot "x" é melhor que o tarot "y", mas é uma pergunta mal formulada, porque o enfoque não deve estar no tarot e sim no executante (o fulano "x" interpreta melhor que o fulano "y"?).
Não podemos culpar o tarot ou o oráculo, porque eles contêm toda a informação e toda a sabedoria, temos de "culpar" o executante caso ele não tenha a capacidade de obter essa informação do tarot ou oráculo. Nem todos terão essa capacidade, nem todos poderão querer ter essa capacidade, alguns poderão querer e nunca conseguir, alguns poderão querer e conseguirem minimamente e muito poucos nem se esforçarão e conseguem facilmente interpretar.
Em termos de bibliografia, a Editora "Edições 70" tem alguns livros sobre estas matérias, que poderá ser um bom ponto de partida para uma compreensão maior sobre o tarot.