Todos nós sentimos em algum momento que algo não estava bem, uma sensação, um sinal de alerta. Uns chamam intuição, outros voz interior e até ciencia já se debruçou sobre isso e apelidou de sistema de defesa que com os anos foi perdendo apuramento.
Sendo que uns demonstram mais e outros menos não é menos verdade que todos de forma mais ou menos geral já passamos e conhecemos esta sensação.
Este post vem apelar para que não duvidem desse sentimento isto porque algumas vezes cometemos erros que seriam totalmente desnecessários, senão vejamos:
Uma jovem, como tantas outras, conheceu alguém e resolveram juntar-se, aos vinte engravida pela primeira vez mas o companheiro ainda não está preparado e decidem abortar, um procedimento sempre complexo mas que ele gere de forma ligeira. Continuam juntos e passado um ano ela engravida novamente, mais uma vez o companheiro não aceita e mais uma vez ela aborta. Aos 24 anos engravida novamente e desta vez decidem ter o bébé. Passado 9 menos do nascimento ele deixa a jovem e ela fica sozinha com o encargo de cuidar de uma criança.
De forma resumida aqui temos uma situação que talvez vocês reconheçam de alguém perto de vós pois esta narrativa prolifera pelas cidades de norte a sul.
A minha pergunta hoje e foi a mesma na altura que tomei conhecimento deste caso foi saber o porquê de terem engravidado tantas vezes? Não bastaria ter ocorrido uma vez para se saber de imediato que algo não estava bem com aquele casal?
Quem no seu perfeito papel de companheiro consegue deixar a companheiro passar por um aborto sozinha e simplesmente renegar para secundário o seu papel na concepção da criança.
Costumo dizer que são preciso dois para dançar o tango e um homem tem tanta responsabilidade como a mulher ao conceberem uma criança, já existem aos anos métodos contraceptivos que impedem estes erros. Desde já o preservativo, a pilula, os dois sozinhos ou os dois combinados e em ultimo recurso a pílula do dia seguinte. Por isso é preciso responsabilizar os dois elementos do casal quando uma gravidez acontece mas depois de acontecer é preciso naturalmente gerir a situação e o aborto pode ser uma hipotese mas não convém fazer disso a solução recorrente.
Neste caso a jovem não deu ouvidos à sua voz interior que lhe dizia que este homem não era o ideal para ela e como não lhe deu ouvidos foi permitindo que os anos passassem e aguns erros foram cometidos até chegarmos à situação de agora ter de gerir uma carreira, um filho e uma mágoa grande.
Será que podemos ou devemos dizer que ela errou? Não gosto de apontar o dedo e por isso quero só sublinhar que a nossa intuição existe por algum motivo e que devemos sempre ouvi-la, ela ajuda-nos e serve para facilitar a nossa vida, nem que seja só para sairmos de casa com o guarda chuva .-)
Obviamente que a vida não termina com a chegada de um filho, bem pelo contrário, fica mais rica e intensa mas se pudermos fazer tudo de forma a termos mais ajuda penso que seja uma atitude mais benéfica :-)
Desde exemplo também podemos retirar a lição de que as mulheres continuam a ser melhores exemplos na sociedade do que os homens, pois infelizmente nos momentos mais decisivos os homens tendem a fugir enquanto a mulher encara o animal de frente e interrogo-me se os homens eventualmente pudessem engravidar se a humanidade não estava já extinta!!